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Cultura da Segurança do Trabalho

Cultura da Segurança do Trabalho, por quê é tão caro não tê-la?

Antes de continuar a ler, responda a seguinte pergunta:

QUANTOS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA DO TRABALHO HÁ EM SUA EMPRESA?

A NR 4 estabelece o quadro para dimensionamento de profissionais de segurança do trabalho, necessários atuando diariamente como parte do quadro efetivo de funcionário.

O que significa que dimensiona apenas conforme a lei preconiza, tendo esses profissionais apenas para atender a legislação, o que precariza a atuação de profissionais do tipo, muitas vezes delegando a eles atuação que comprometem o trabalho a finco da Cultura de Segurança do Trabalho.

E quando a empresa não é exigida legalmente a ter esses profissionais, a cultura de segurança do trabalho desaparece.

Mas, e se fosse possível praticar a cultura de segurança do trabalho em simultâneo, em que seus processos rodem fluidamente, mesmo que não há profissionais em tempo integral?

O que é Cultura da Segurança do Trabalho?

Curva de Bradley

Desde 1995 é a filosofia de que a cultura de segurança está pautada em 4 estágios:

1º Estágio reativo – Ninguém se importa contanto que não aconteça nada, colaboradores não assumem responsabilidade, acreditam que acidente acontece mesmo por azar, e quando não acontece é sorte.

O gerenciamento é indiferente, a taxa de lesões costumam ser alta.

2º Estágio dependente – Requer muito esforço da supervisão, pois os colaboradores tendem a seguir as regras apenas quando são ditas e cobradas, segurança é algo importante, porém apenas agimos de fato, quando acontece um acidente.

A taxa de lesões diminui e a equipe acredita que o acidente pode ser controlado.

3 º Estágio independente – Os colaboradores possuem auto-responsabilidade no que tange a segurança e acreditam tem o potencial de fazer a diferença com suas ações, e a segurança está internalizada na liderança e a empresa admite a segurança como um valor que norteia suas ações para a melhoria contínua.

A taxa de lesões diminuem significativamente.

4º Estágio interdependente – É o ápice da maturidade da cultura de segurança, pois verdadeiramente os colaboradores internalizam sua responsabilidade não só com a sua própria proteção, como também com a segurança de seus colegas, as falhas servem de estímulo para soluções cada vez mais robustas, a visão é voltada para a solução e não culpados.

Isso sim, é uma cultura de segurança robusta autossustentável, com taxas tendendo a zero.

Cultura da Segurança do Trabalho curva de bradley
Curva de Bradley

Por que investir em Cultura da Segurança do Trabalho?

Todos poderiam ter respondido a pergunta do inicio da seguinte maneira:

“TODOS são profissionais ao menos envolvidos de segurança do trabalho.”

Portanto, precisamos integrar profissionais multidisciplinares, identificando pontos em comum entre estes profissionais e potencializando ao máximo a desempenho dos resultados desta ligação, para uma boa comunicação, é necessário ouvir além do que está sendo dito.

Infelizmente no Brasil o número de acidentes do trabalho é extremamente alto comparada a outros países, sem mencionar na precária intervenção e coberturas que a empresa e acidentados dificilmente terão após o acidente.

Vemos que o número de acidentes do trabalho esteve em constante crescimento até 2014, após isso teve uma leve queda, claro que as condições em alguns setores de trabalho melhorou, o que fez esse numero cair, mas não se enganem, após 2014 também houve uma séria crise econômica, desemprego e automação de processos através de maquinas.

fonte: http://www3.dataprev.gov.br/aeat/

Os custos de um acidente do trabalho só se tornam visíveis quando o acidente de fato ocorre, trazendo prejuízos emocionais e financeiros, com o afastamento do funcionário, substituição do funcionário, novos treinamentos, reparo de maquinário, paralisação da produção e de processos, e em alguns casos até a paralisação da empresa além de punição e indenização judicial.

Portanto a cultura de segurança é qualitativa e humana na gestão de uma empresa, feita por colaboradores e contribuintes, assim não contrate e jogue essas pessoas no chão de fábrica ou no escritório, treine/modele/molde essas pessoas.

A COSTEN – Projetos e Gerenciamento trabalha é especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho, proporcionamos essa visão holística de toda a empresa, integrando colaboradores, gestores e equipe de estrategias.

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